Weird.
"Estranho não equivale a inimigo, mas amigo que ainda não conhecemos"
Gleen.
A cada dia, conforme a minha posição de telespectador do comportamento humano, me assusto com situações delicadas e comportamentos questionáveis. Hoje foi um daqueles dias que eu simplesmente chego a conclusão de que o mundo enlouqueceu, ou que eu, por um milagre da Divina Providência, tenha ficado mais são do que o normal.
Com a citação acima, dá pra ter uma discussão saudável, os que não conhecemos podemos classificar como amigo uma vez que não sabemos o que será adiante? Dá pra acreditar que o estranho não equivale a inimigo?
Hoje, caminhando pela rua, rumo a minha rotina enfadonha, cruzei com pessoas realmente estranhas, não sei se o problema era comigo, ou com os outros. Um rapaz andou do meu lado no metrô praticamente virado pra mim, olhando fixamente na minha cara, e eu fazendo de conta que não estava vendo. Um outro rapaz, e quando digo rapaz, digo da minha idade para menos, embarcou e começou a flertar (!) com um senhor de mais ou menos uns 60 anos (!!), e eu parei para analisar...
Foi uma situação BEM estranha e constrangedora. O rapaz simplesmente não tirava os olhos do senhorzinho, que praticamente não sabia o que fazer. Até que ele se sentou e o rapaz sentou do lado dele e começou a dar cantadas e sorria como uma criança maravilhada que acabou de sair do útero materno tendo vislumbres do mundo. E tudo aconteceu sem pudores, não que eu pregue que isso não deva acontecer e que um senhor de idade não possa ter admiradores, mas convenhamos: Isso é realmente muito estranho de se ver. A questão do preconceito, eu darei o meu ponto de vista em outra ocasião mais apropriada.
No geral, não é um quadro nem bonito nem feio, apenas estranho. Isso me trouxe alguns questionamentos: O que devemos esperar das pessoas desconhecidas? O estranho deve ser aceito como normal? Deve existir o enfrentamento do que não conhecemos para que tudo se torne habitual?
Cada um tem os seus gostos, cada um tem as suas preferências, tem gente que gosta do estranho, outros gostam do inusitado, outros da adrenalina e alguns não gostam de nada. Claro que cada um também tem os seus prazer particulares, e justamente por ser particular, não deve ser exposto na cara do populacho para que se torne aceitável.
É como eu sempre digo, gosto é que nem braço. Tem gente que nasce sem, e quando a situação vai de mal a pior, a pessoa nasce sem os dois.
Enfim, acho que divaguei demais por aqui hoje, misturei as coisas... A linha de raciocínio não anda muito boa da minha parte o que faz com que o post tenha sido uma enorme linha cruzada.
Terei chance pra consertar depois.
3 Malcriações:
As relações sociais em público são estranhas de um modo geral. Todos somos estranhos, inclusive em uma total normalidade.
No mais, FILF (refletindo MILF) define.
Palavra de verificação: Tedio.
Google, um bom deus. Não cobra dízimo, nem celibato ;D
Cintia
Todos somos estranhos até para nós mesmos, mas cuidado com a confusão mental entre o estranho e o preconceituos
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